Qualquer semelhança com a realidade, (não) é mera coincidência.

A música começou. (Aí eu parei pra pensar.)

Foi andando pela São João que ele apareceu. E meio do nada, confesso. Foi abrir os olhos e apareceu. Acho que foi mágica. Porque hipnotizou. Não sei nada dele. Não sei de onde veio, não sei pra onde vai. Nem sei se , por um acaso do destino, ainda iremos nos cruzar. Até alguns momentos, nem lembrava seu nome.

Não posso dizer que me encantei pelo seu sorriso. Ele quase não sorria. Pelo menos eu não reparei. O nosso olhar não se cruzou, como num filme, para me dar esperanças. Apenas me encantei .

Nem sei se ele reparou em mim. Não sei se me viu por trás da câmera.( Acho que não.)
Mas é assim. É por isso que a platonice veio. É por isso que eu estou assim. É sempre por isso. Por essa falta de reparar que as coisas aparecem não é?

Não reclamo da platonice. Não reclamo de me interessar por ele. Até acho legal, sabe?
Ele gosta das mesmas coisas que eu. Scandurra.Blubell. VANGUART cara. ( Um dia prometi que se conhecesse alguém que gostasse de vanguart, namoraria com ele. HA. como se dependesse só de mim.).

Cara de menininho. Ta aí outra coisa que me encantou. Tenho problemas com isso. Quero cuidar , sabe? ( mesmo não sabendo cuidar).

Acho que tenho problemas. mas eu adoro esses problemas. Acho que ele não precisa ficar sabendo. Quem sabe um dia, eu crie coragem pra falar ?! Ia ser legal.

Mas ví que até agora não prestei atenção na música. Deixa pra lá. Não quero mais mesmo. Aliás, acabei de me perder rolando seu feed do facebook. ( por isso uma postagem tão fraca).
Foto: beahg



Sobre Depois da Tempestade Sempre vem a Calmaria

Pois é, ontem meu post foi um tanto quanto revoltado com o mundo, mas como diz o velho ditado, depois da tempestade, sempre vem a calmaria , e hoje esse post tá que é só maravilha.

Não falei no blog, mas sou uma das audiovisualizadoras da FMU, e estamos num primeiro semestre que está me surpreendendo.



Hoje, após uma ralação pra conseguir finalizar o trabalho, depois de uma noite mal dormida ansiosa para sua apresentação, depois de problemas com um "animal comedor de cartazes" a nossa turma ( que precisamos arrumar um nome bonitinho, vai, chamar só de turma não dá haha) deu a volta por cima!

Com cartazes nas mãos (ou no corpo, né Lu?) saímos para os corredores da faculdade pra arrasar na divulgação. E cada cartaz melhor que o outro ( clap clap Steh !! ) , quase publicitários! Conseguimos fazer uma mostra de curtas incrível, com diversos convidados e com direitos à palavras do Sr. Lopreto: "Falei para as turmas de radio e tv que eu dou aula pra quando eles quiserem ver como se organiza um trabalho, falar com vocês". Imagina agora o orgulho das pessoas depois de ouvir isso do lopreto!

Todos merecem palmas. Pelo trabalho de hoje, e por todos os outros. Nós podemos ( e vamos !) fazer história nessa FMU!

Obrigada à vocês, que me permitem dividir um pouco da minha vida com vocês.

E é isso galera linda! O texto não tá dos melhores, mas é pra mostrar o quão lindos vocês são e sempre serão! VAMOS ARRASAR!

Sobre A vergonha que senti, ou A pré-estréia que eu (não) fui.


Pois é, demorei pra escrever por não ter palavras para falar. Ainda estou inconformada pelo que aconteceu ontem, na pré-estréia com debate do Filme Faroeste Caboclo.
A foto sai como nosso espírito está, e eu, estava decepcionadíssima!


Cheguei as 17h, para pegar ingresso às 19h, e peguei uma fila já grande. A minha primeira decepção: Pessoas cortando fila. Pois é, não deveriam ter 80 pessoas na minha frente, e mesmo assim, peguei um dos últimos ingressos. Cortaram muita fila.

Até aí, um desrespeito das pessoas e uma falta de organização da Livraria Cultura, que não esperava o número de pessoas. Haviam mais de mil pessoas na fila, para aproximadamente 300 lugares. Era impossível que todos conseguissem entrar mesmo.

Outra grande frustração minha foi que, ao abrirem a sala para quem estava com o ingresso entrar, quase todos que estavam sem ingresso invadiram a sala. sim. INVADIRAM. Abriram uma porta que estava apenas encostada e entraram, como uma boiada quando a porteira abre, sabe?

Tudo bem , minha gente, foi falta de organização? Foi. Mas NADA, absolutamente NADA justificada essa entrada clandestina na sala de cinema.

Me envergonhei, pois mesmo com o apelo do organizador, as pessoas teimaram em ficar dentro da sala. Mesmo com o organizador dizendo que ganhariam ingressos para o filme, as pessoas queriam ficar alí.

O erro maior não foi o da organização, que confiou nas pessoas, foi nas pessoas, que insistiram em errar, e fazer o evento dar problema.

E algumas que estava com ingresso ( sua maioria, na verdade) começaram a bater boca com quem estava sem ingresso. Ou seja, perderam completamente a razão. Gritar palavras ofensivas aos que invadiram, não ajudou em nada. Apenas piorou a situação.

E sabe o pior ? Essas pessoas, que furaram fila na hora de pegar o ingresso, que invadiram a sala como uma boiada, e que gritaram batendo boca, não deixaram o organizador falar, são essas pessoas que reclamam que políticos são corruptos, essas que reclamam da roubalheira no governo, que reclamam que a virada cultural não foi cultual. Essas que ficam sentadas no sofá, reclamando da vida, enquanto a roubalheira acontece. Porque elas fazem parte disso.

Um dia eu ouvi que eu deveria ser a mudança que eu quero no mundo. E ontem eu fui. Eu, e algumas pessoas, respeitamos, aguardamos, e fomos embora, mesmo com ingresso, para evitar confusão.

Mas e você, que fura fila, que entra clandestinamente numa sala de cinema sem ingresso, que grita com o próximo, que levanta a voz perdendo a razão, estendendo para a vida; você que não cede o lugar preferencial, você que não diz obrigado ao perguntar algo, você que não pede licença. Essa é a mudança que você quer no mundo. E eu não estou perguntando, eu estou afirmando.

Da próxima vez, você, que atrapalhou um evento ótimo, chegue mais cedo, não fure fila, e respeite o próximo. Porque eu tenho certeza que não havia ninguém que não recebeu uma educação. Coloque-a em prática. Porque reclamar, é a coisa mais fácil que existe, agora SER, aí ja se torna difícil para quem não quer.

Pra vocês eu desejo um pouco do que eu aprendi. Respeito, Honestidade e Paciência. Se não pelo próximo, por você. Até por egoísmo, é necessário ter essas qualidades.

Ps: Eu não fiquei no evento, mas soube que começou com uma hora de atraso, e sem o bate-papo esperado inicialmente, e pro qual eu fui.

Sobre apaixonar-se novamente ou Somos Tão Jovens!

O Jovem Renato Russo não tem tempo a perder: sonha ser um astro do rock. Mas ainda é cedo. Ele precisa estudar, dar aulas de inglês, tranquilizar os pais, curtir a turma, curar dores de amor e, principalmente, arrumar quem toque na sua banda. Do Aborto Elétrico à Legião Urbana. "Somos Tão Jovens" apresenta os primeiros acordes  do mito Renato Russo e da turma do Rock Brasília, criadores dos sucessos como "Que País é este", "Geração Coca-Cola","Eduardo e Mônica", e muitas outras músicas que marcam e transformam fãs geração após geração, iniciando a trajetória que a tornará a maior banda do Rock Brasil e Renato Russo o Porta-voz da Juventude urbana do país inteiro.  - Site Oficial


Saí extasiada do cinema. Não há como não sair se você ama o Renato. Com leveza e encantamento o filme transmite como foram aqueles primeiros anos em Brasília, as dificuldades e as belezas do Rock Capital.

Muitas palmas para o Thiago Mendonça que, assim como Daniel Oliveira em Cazuza, conseguiu transmitir a alma do Renato, e me fez achar estar vendo o próprio alí, na tela do Cinema.



Com uma fotografia linda, uma direção de Arte incrível, um roteiro muito gostoso de se assistir, e atores incríveis, o filme me fez, novamente, confiar no cinema brasileiro. Venho adorando assistir os filmes nacionais que estão sendo lançados.

Tiveram três cenas que mais me encantaram, confesso. A primeira foi a cena do Petrus tocando a guitarra sem palheta, os dedos sangrando, e o Punk rolando! Cara, é uma agonia e um encantamento enorme.

A segunda é quando eles apresentam o Dinho, do Capital! Quase pulei na cadeira do cinema! Lindeza!


E a terceira é a cena "principal" quando Renato canta Ainda é cedo pra Aninha. A música, o olhar dele, o sorriso dela, os olhos cheios de lágrimas, o que a música representa, quero chorar só de lembrar.

Um dos novos filmes nacionais que eu indico, e que, sem dúvidas, você vai gostar.
Se você não gosta de Legião Urbana, vá pelo roteiro, pela fotografia. Se você gosta de Legião... o que está fazendo que não viu o filme ainda ?!



Sobre Pedro, ou como amar João e Irene.

Nos últimos meses me encantado pelo trabalho de Pedo Fonseca, ele é escritor, direitos e roteirista pernambucano ( é isso Pedro?). Sei muito pouco sobre o Pedro, não consegui achar nada mais na internet, mas não é exatamente sobre a vida dele que vim falar, e sim sobre seu trabalho.

Pedro tem desde 2012 uma Loja de Histórias. E o que se vende nessa loja? Nada. É. Exatamente nada. É uma loja de escambo, uma das melhores que já vi. Mas não é escambo de qualquer coisa, é específico, você envia sua foto para ele, e ele em troca, te oferece uma história sobre a foto. Ele não quer saber onde foi tirada, não quer saber como foi. O objetivo? Treinar o olhar( o seu) e o verbo(o dele).

Para onde a mulher vai, então?Nunca se sabe. Eis aí uma coisa que nem Eu, nem o Outro lá, sabemos.
Com suas histórias, nos faz viajar para outro mundo. Fico horas lendo e re-lendo suas histórias, apreciando as fotografias enviadas, e encantada pelo seu talento. Acredito que a missão dele é nos fazer viajar, imaginar continuações para histórias, e mais do que isso, nos fazer ficar cheios de vontades para escrever nossas próprias histórias.

Aí vocês me perguntam: o que tem a ver o João e a Irene? Simples. É o outro projeto do Pedro, o site Do Seu Pai.

No dia 29 de janeiro de 2013, pensei em escrever um livro de histórias infantis. O livro, este blog. As histórias, reais. E os infantis são meus filhos, João e Irene (tudo bem, às vezes também entro na categoria infantil). Mas isso já seria um outro blog, uma outra história. Seja bem-vindo. Esse aqui é um blog de pai para filhos. Com todo o amor que tenho dentro e fora de mim. - Pedro Fonseca
Primeiro, conheçam:
Irene
 Em cada um dos seus dias de vida, você acordou sempre assim, sorrindo. Todos os dias. Todos. Eu disse todos.

João

Antes de ver este projeto, ja era encantada pelo João através do facebook , mas com esse site, Pedro nos faz apaixonar pelos seus filhos. Contando fatos do dia-a-dia, dando ensinamentos, ou apenas mostrando como os ama. Pedro nos mostra textos que, além de lembranças para seus filhos, nos dá ensinamentos de vida, e nos faz pensar em muitas coisas da nossa vida.


Com todo meu amor, venho apresentar para vocês seus projetos ( que são conhecidos, e amados por mim)
- Loja de Histórias
- Do Seu Pai
- Facebook

Apaixonem-se por João e Irene, conheçam sobre Pedro, e se encantem por seus textos e fotografias.

Ps: Se por um acaso, as fotos não foram autorizadas à ficar aqui, peço que me avise para retirá-las.